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GOTAS DE REFLEXÃO - EVANGELHO DOMINICAL

Colaboração do Diácono José da Cruz

Índice desta página:
. Evangelho de 02/04/2006 - 5° Domingo da Quaresma
. Evangelho de 26/03/2006 - 4° Domingo da Quaresma
. Evangelho de 19/03/2006 - 3° Domingo da Quaresma

Acostume-se a ler a Bíblia! Pegue-a agora para ver os trechos citados.
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02/04/06 – 5° Domingo da Quaresma
(coloque o cursor sobre o texto em azul para ler o trecho da Bíblia)

Comentário: O grão lançado à terra morre para que possa brotar e frutificar. Enviado ao mundo, Jesus foi uma "boa semente" que produziu e ainda produz muitos e bons frutos. Nosso encontro com ele há de nos levar a ser generosos em nossa doação, para que nossa vida não fique estéril, mas que seja coroada de ações e gestos concretos de fraternidade e amor.

Salmo 50/51 - "Criai em mim um coração que seja puro, dai-me de novo um espírito dedicado!."

II – Leitura: Hebreus 5, 7-9 - "Cristo aprendeu a obediência e tornou-se causa de salvação para toda a humanidade."


“MORRER POR AMOR”

Na escola literária do romantismo, para exaltar sua paixão por uma jovem, os poetas ultra-românticos como Álvaro de Azevedo, fazia do amor uma tragédia. Lembro-me de um poema “Se se morre de amor” que era meio tétrico mas estava bem desse gênero porque exaltava a beleza de se morrer por amor.

A cruz é uma poesia trágica e sublime ao mesmo tempo, que sela o pacto de um grande amor. Trata-se de uma Aliança Nova, de acordo com a profecia de Jeremias - primeira leitura da liturgia desse Quinto Domingo do Tempo da Quaresma, não mais gravada em uma pedra como o decálogo, ou ainda no tronco de uma árvore, como fazem os enamorados, mas esta nova aliança será gravada no coração do homem e ele não será capaz de resistir à força desse amor.

Na relação de amor, de Deus para com o povo, não falta a jura de um amor único “Serei seu Deus e eles serão meu povo”. Este tempo novo, em que a relação entre Deus e o homem não será apenas a lei, mas algo cravado no coração humano, irá realizar-se e atingir a sua plenitude em Jesus Cristo. Quando e lei de Deus deixa de ser uma inscrição em uma pedra e passa para as entranhas do homem, ela deixa de ser simplesmente uma lei e torna-se reconhecimento, gratidão e obediência àquele que nos ama. É assim a relação entre Jesus e o Pai, como nos mostra a segunda leitura, pois o amor verdadeiro não me faz Dono do outro mas servidor, o que é muito diferente.

Esse jeito de Jesus se relacionar com o Pai e com os homens, marcado pela obediência, fidelidade e acima de tudo misericórdia, encanta as pessoas que dele ouvem falar. É esse o caso dos gregos que chegaram a Jerusalém e manifestam a Filipe o seu desejo “Queremos ver Jesus”

O verbo “Ver”, muito empregado nos escritos joaninos, tem um significado muito importante que vai além de se olhar a simples aparência, pois os gregos não querem saber se Jesus tem os olhos azuis ou castanhos, se é magro e alto ou gordo e baixinho, se usava barba ou não. O tipo físico de Jesus atrai muitos os pesquisadores e historiadores que passam os dias pesquisando, estudando, ou para provar que ele existiu, ou então que é apenas uma história irreal.

O que é importa é saber quem ele é, como se relaciona com o Pai e com os irmãos, o que fez e falou, qual o seu projeto de vida... É isso que conta, é isso que os gregos buscavam e que também nós devemos buscar cada vez mais e nesse sentido os evangelhos são uma fonte inesgotável de informações sempre precisas, claras e bem objetivas.

Por isso que Jesus fala de sua paixão, que lhe trará a glória, e cita como exemplo o grão de trigo, que se não morrer nas profundezas da terra não produzirá frutos, ensinando-nos assim que a prática do amor supõe esse “morrer” a cada minuto pelo bem do outro. Atingir a glória significa atingir o cume da realização humana de Filhos e Filhas de Deus, mas o caminho que nos leva a essa realização, ensinada por Jesus, é bem diferente daquele que o mundo ensina, passando pelo sofrimento, pela rejeição e pelo desapego, só quem consegue viver para amar o outro em uma entrega generosa e gratuita como Jesus, conseguirá realizar-se e chegar na glória.

Diante de um amor grandioso e autêntico como esse que Deus revela por nós em Jesus, precisamos rever nossa vida, nossas escolhas e decisões, por isso o julgamento já começou, afirma categoricamente o evangelho de João. Estamos a apenas uma semana do Domingo de Ramos,que inicia a Semana Santa onde se celebra o tríduo pascal, marcado pela paixão – morte e ressurreição de Jesus.

Como Filipe e André, que estejamos sempre abertos para apresentar a Jesus aqueles que querem conhecê-lo para se tornar seus seguidores. Não vamos abafar e nem distorcer o Cristo, ele tem que continuar sendo em cada um de nós, comprometidos com a sua missão, o grão de trigo, que não se recusa a morrer, porque acredita na Vida eterna, que a tudo renova e que brota da ressurreição.

Diácono José da Cruz
jotacruz3051@gmail.com


26/03/06 – 4° Domingo da Quaresma
(coloque o cursor sobre o texto em azul para ler o trecho da Bíblia)

Comentário: Deus revela seu imenso amor pela humanidade enviando-nos seu Filho, que veio não para julgar o mundo, mas para que este fosse salvo. A Páscoa se aproxima cada vez mais e, por isso, somos convidados à alegria, lembrando que o amor supera toda tristeza. A celebração de hoje nos ilumina para percebermos os sinais de amor presentes na liturgia e na vida. Em comunhão com as pessoas com deficiência, cantemos ao Senhor.

Salmo 136/137 - "Que se prenda a minha língua ao céu da boca se de tí, Jerusalém, eu me esquecer!."

II – Leitura Efésios 2,4-10 - "Deus é rico em misericórdia: quando estávamos sob o poder do pecado, ele nos salvou por graça e por amor."


“QUEM CRÊ SERÁ SALVO”

Castigos e punições a quem erra é coisa do homem e não de Deus, porque as leituras deste 4º Domingo da quaresma nos mostram de maneira inequívoca que Deus não age desta maneira.

Deus tinha compaixão do seu povo e por isso os alertava constantemente através dos profetas, afirma a Primeira Leitura do Livro das Crônicas.

Deus é rico em misericórdia e sempre age impulsionado pelo amor...confirma Paulo Apóstolo na carta aos Efésios.

Portanto, um Deus que se compadece e é misericordioso, e que se move a partir do amor, não vai mudar de idéia de um momento para outro, mandando castigos terríveis aos pecadores infiéis que não correspondem ao seu amor.

O que a primeira leitura nos mostra, é aquilo que poderíamos chamar de Lei de Causa e Efeito, pois quem decide viver esta vida sem se abrir para o amor de Deus, e sem dar a mínima para o Projeto de Vida revelado por Jesus, estará inevitavelmente caminhando para o caos pois o pecado leva o homem à ruína. É precisamente este o contexto em que pode se entender a destruição do templo de Jerusalém e a deportação dos exilados para a Babilônia.

Se sabemos então, que a única força que move Deus na direção do homem é a força do amor, então não tem mais cabimento ficarmos imaginando que todas as desgraças que se abateram sobre a vida do povo de Israel e sobre a nossa vida, seja desencadeada por Deus para punir. Deus não pensa e nem age desta forma, vingar-se é coisa do homem.

O santo Evangelho confirma a misericórdia divina apresentando-nos um Deus, que mesmo diante da infidelidade do homem e a sua indiferença diante do seu plano, manifesta todo o seu amor entregando o seu único filho Jesus Cristo que mediante a morta na cruz irá curar o homem de todos os seus pecados. Nos escritos de João, Deus é um ser apaixonado que jamais desiste de conquistar o homem, realizando obras a seu favor e o tratando sempre com todo carinho e atenção.

Assim como ocorre entre os namorados, um olhar já diz tudo e aquele que olhar para o Cristo levantado no madeiro da cruz, prova inequívoca do amor de Deus, será salvo, como se salvaram no deserto as pessoas picadas pelas serpentes,e que olharam para a serpente de bronze levantada por Moisés.

Mas o texto deixa claro que esse olhar tem que ser precedido pela fé. E assim estará perdido e na ruína o ser humano que não descobrir a tempo que Deus o ama, e não vivendo esta vida segundo o amor.

A elevação de Cristo na cruz do calvário mostra-nos um homem aparentemente derrotado e humilhado perante os seus, mas ela é na verdade a elevação para a glória.

A iniciativa de nos amar é sempre dele que salvou-nos ainda quando estávamos mortos no pecado e sem nenhuma esperança. Todo este amor exige de nós uma resposta e uma decisão ainda nesta vida, que poderá nos salvar ou nos condenar para sempre, mas como conseqüência da nossa decisão e não como um castigo de Deus.

Em Cristo temos a luz que dá sentido ao nosso viver, e de outro lado temos a treva. A quaresma deve nos ajudar a reavaliar a escolha que fizemos. Sempre é tempo de retomarmos o caminho, caso estejamos perdidos em meio as trevas do pecado, aproveitando bem este tempo de oração e de conversão.

Diácono José da Cruz
jotacruz3051@gmail.com


19/03/06 – 3° Domingo da Quaresma
(coloque o cursor sobre o texto em azul para ler o trecho da Bíblia)

Comentário: Estamos reunidos no templo, lugar de encontro com Deus e com os irmãos e irmãs. Deus nos pede respeito pelo santuário, casa de oração, mas também pelo ser humano, templo do Espírito Santo. Com sua ressurreição, Jesus passou a ser o novo e definitivo templo de encontro com Deus.

Salmo 18/19 - "Senhor, tu tens palavras de vida eterna. A Lei do Senhor é perfeita e os seus preceitos são precisos."

II – Leitura 1 Coríntios 1,22-25 - "Cristo crucificado é escândalo para os judeus, mas sabedoria de Deus para os chamados."


“O TEMPLO VIVO”

Qual é a proposta de Deus para o homem e como deve o homem se relacionar com Deus?

Trata-se de uma pergunta vital para toda a humanidade desde o código da Aliança firmada no Sinai, até a Nova Aliança selada com o sangue do novo Cordeiro Pascal que é Jesus Cristo.

Na premissa da Lei Deus revela a sua identidade “Eu sou o Senhor Teu Deus que te tirou do Egito”. Eis aí um Deus libertador, cuja ação a favor do povo oprimido e explorado ratifica sua imagem, ele não é um Deus distante e indiferente ao destino do homem.

É justamente sobre essa premissa que são elaboradas as leis que doravante irão nortear as relações com Deus e com o próximo. O seguimento da Lei fará do homem um ser liberto, vivendo sua existência na paz e na alegria, pois nos diz o salmo responsorial da liturgia deste terceiro Domingo da Quaresma, que a Lei do Senhor é perfeita e os seus preceitos são precisos.

Como em toda e qualquer relação o quesito básico é a fidelidade “Não terás outros deuses diante de mim”

A confiança de uma esposa pelo seu marido, não está no fato de acreditar que ele não irá traí-la com outra mulher, mas sim de que ele a ama e por isso não precisa de uma amante. Assim, ser fiel a Deus não é apenas não traí-lo, mas amá-lo e adorá-lo de todo o coração a todo instante da vida. A exigência da fidelidade colocada na Aliança não é um peso, mas uma grande alegria. Quando em uma relação conjugal, uma das partes tem dificuldade para ser fiel ao outro, é porque o amor nunca existiu. A Lei de Deus é libertadora e não opressora.

A partir do ano 538 AC, no período pós-exílio, sob o domínio persa, com a restauração do altar dos sacrifícios o templo passa a ser a referência mais importante nas relações com Deus onde a estrutura cultual do judaísmo faz dele o lugar único do encontro com Deus, através dos ritos e sacrifícios de purificação. No exílio, longe do templo, o israelita perdera sua identidade religiosa.

O tema central da reflexão desse domingo está na segunda parte do evangelho de João, onde Jesus, quebrando este paradigma irá afirmar “Destruam este templo e em três dias eu o reconstruirei”. Uma afirmação que desafia o projeto de morte do sistema político-religioso, prenunciando o seu fracasso ao tentar destruir o Reino que Jesus havia implantado no meio dos homens. Esta declaração e mais a expulsão dos vendedores e cambistas do templo foi certamente à gota dágua que acabou levando Jesus diante do tribunal.

De que adianta ter uma relação legalista com Deus, se o próprio sistema religioso oprime e explora o povo? Jesus condena esse formalismo marcado pela hipocrisia onde as relações para com Deus se fundamentam na justificação e faz dele devedor do homem. Doravante o caráter sagrado do templo será relativizado diante de Jesus, só ele tem o Sagrado que é Deus e o revela, não aos mandantes da estrutura religiosa, mas a gente simples do povo, no caso os discípulos que haviam se tornado seus seguidores, pois só ele é o único e verdadeiro caminho para o Pai, decretando assim a falência da estrutura religiosa em torno do templo.

Os vendedores e cambistas do templo estavam a serviço de latifundiários poderosos, que comercializavam de maneira inescrupulosa os animais a serem ofertados no Holocausto, enriquecendo as custas do povo, que para cumprir um preceito religioso, tornara-se vítima dos exploradores. Hoje em dia não falta em nossa sociedade os “descendentes” dos vendilhões do templo de Jerusalém, que muitas vezes em nome de Deus, fazem grandes negócios acumulando “gordos lucros” aos grandes conglomerados econômicos. Mas não é evangélica essa conduta de ficarmos olhando o “rabo” dos outros, é melhor neste tempo quaresmal olharmos para nossas comunidades e nos perguntarmos com toda sinceridade, que lugar o Povo de Deus ocupa dentro da instituição religiosa?

Porque no centro de qualquer sistema religioso deve estar a preocupação com a vida do homem, sua liberdade, sua realização como pessoa e sua dignidade de Filho de Deus e nesse sentido, qualquer conduta ou preceito religioso que contrarie essa verdade absoluta proclamada e defendida por Jesus, não provém do Evangelho e não merece crédito, venha de qual igreja vier!

Diácono José da Cruz
jotacruz3051@gmail.com



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QUE DEUS ABENÇOE A TODOS NÓS!

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