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GOTAS DE REFLEXÃO - EVANGELHO DOMINICAL

Colaboração Especial do Diácono José da Cruz - Homilias Dominicais

Índice desta página:
. Evangelho de 05/04/2009 - Domingo de Ramos
. Evangelho de 29/03/2009 - 5º Domingo da Quaresma
. Evangelho de 22/03/2009 - 4º Domingo da Quaresma


ATENÇÃO:

Acostume-se a ler a Bíblia! Pegue-a agora para ver os trechos citados.
Se você não sabe interpretar os livros, capítulos e versículos, acesse a página
"A BÍBLIA COMENTADA" no menu ao lado.

Aqui nesta página, você pode ver as Leituras da Liturgia dos Domingos,
colocando o cursor sobre os textos em azul.
A Liturgia Diária está na página EVANGELHO DO DIA no menu ao lado.
BOA LEITURA! FIQUE COM DEUS!



05.04.2009
Domingo de Ramos e da Paixão do Senhor - Ano B - São Marcos - Cor Vermelho

__ “Como os pobres e sofredores” __

(coloque o cursor sobre os textos em azul abaixo para ler o trecho da Bíblia)

Comentário: Sejam bem-vindos amados irmãos e irmãs! Iniciamos, com esta celebração, a Semana Santa em que, com toda a Igreja, celebramos, de maneira especial, a Paixão, Morte e Ressurreição de nosso Senhor. Recordamos hoje, a entrada de Cristo em Jerusalém para realizar a entrega de sua vida, pela morte de cruz, em fidelidade ao projeto do Pai. Celebrando com fé a memória desta entrada, seguimos os passos de Jesus, renovando hoje nossa adesão ao seu projeto e, com nossos ramos nas mãos, o aclamamos Senhor da vida e da história. Hoje, na coleta, depositamos o nosso gesto concreto, sinal de compromisso com toda a igreja no projeto de evangelização.

SALMO RESPONSORIAL Sl 22(21): - "Meu Deus, meu Deus, por que me abandonastes e ficais longe do meu grito e minha prece?"

SEGUNDA LEITURA (Fl 2,6-11): - "Ao nome de Jesus, todo joelho se dobre no céu, na terra e abaixo da terra."

EVANGELHO (Mc 11,1-10): - "Hosana! Bendito o que vem em nome do Senhor!"



- "ACOLHAMOS NOSSO REI!"

Lembro-me quando Pedro Augusto Rangel elegeu-se primeiro prefeito de Votorantim, e o povo se aglomerava no jardim Bolacha, onde ele passou com um grupo numeroso, a gente ficava na calçada em meio a multidão e acenávamos com a mão, enquanto que ele nos retribuía com acenos e sorrisos.

Eu me senti orgulhoso por estar lá, apesar de ser um menino, pois o fato do prefeito ter retribuído o aceno, dava-me a nítida impressão de que ele olhava para mim. Essa troca de olhares, sorrisos, acenos, tudo é um sinal exterior daquilo que interiormente estamos sentindo. Eu na verdade não sentia nada, mas percebi que meu pai estava emocionado e dizia todo radiante “Esse é dos nossos, é do povão”.

O povo simples, postado á beira do caminho que levava a Jerusalém, se identificavam com Jesus de Nazaré, havia em todos aqueles corações, marcados pela esperança, um sentimento de alegria, porque o esperado reino messiânico estava chegando naquele homem: Jesus de Nazaré, montado em um jumentinho, para por um fim no reino da pomposidade. O mesmo sentimento presente no coração do povo estava também no coração do Messias, porém, a salvação e libertação, que ele trazia, era em seu sentido mais amplo.

A procissão do Domingo de Ramos exterioriza esse acolhimento, essa aceitação de Jesus, no coração e na vida de quem crê mas precisamos tomar muito cuidado, para que o nosso canto de Hosana, não fique no oba-oba do entusiasmo momentâneo, pois proclamá-lo nosso Rei e Senhor, significa um rompimento com qualquer mentalidade ou cultura da modernidade, é a experiência profunda da conversão sincera, é a prática de uma espiritualidade que ultrapassa a religiosidade ou o simples devocional, e que nos coloca na linha do discipulado. A ruptura se faz necessária justamente porque as vozes contrárias ao Reino, dos Poderes do mundo, tentarão sempre abafar ou distorcer a palavra de Deus. Por isso, o servo sofredor, apresentado por Isaias na primeira leitura, é alguém “duro na queda”, inflexível, convicto da missão, e que nunca se deixa “engambelar” , porque tem a língua sempre afiada, não para cortar a vida do próximo, mas para proclamar as Verdades de Deus, reconfortando os tristes e abatidos, despertando esperança no coração de todos os que o ouvem. Ainda é esse mesmo Deus que lhe abre ou ouvidos para que escute como discípulo.

Escutar como discípulo requer a disposição interior em doar-se totalmente por esta causa, por isso este Servo sofredor, que a igreja aplicou a Jesus, coloca toda sua confiança no Deus que vem ao seu auxílio, e que jamais o irá desapontar. Há ainda nessa liturgia, uma atitude que não deve faltar na vida de quem se dispõe a acolher Jesus Cristo como seu único Senhor e Salvador, é o esvaziamento, em grego “kênose”, que encontramos na segunda leitura dessa liturgia, quem quiser encher-se como um pavão, e alimentar a vaidade da santidade, nunca poderá ser discípulo autêntico, pois o Cristo que hoje acolhemos é o Cristo da vergonha e humilhação, é o Cristo rebaixado á condição de servo, é o Cristo que morre nu, pendurado em uma cruz, em uma morte vergonhosa e extremamente humilhante.

Acolher e ovacionar Jesus neste domingo de ramos é bastante comprometedor, por isso que a procissão expõe a fé da nossa igreja públicamente, acenar com os ramos, cantar nossos hinos de louvores e de Hosana, significa a disposição, a coragem e a fidelidade, para percorrer esse mesmo caminho, na firmeza inabalável, ainda que o mundo nos apresente tantos atalhos sedutores, onde podemos ser cristãos adocicados, ou se preferirem, cristãos de “meia tigela”, sem sofrimento e sem nenhum compromisso com o ensinamento do evangelho, como dizia um cumpadre na porta da igreja, em tom de brincadeira “Ser cristão é coisa muito boa, o que atrapalha é a cruz”, assim pensa a maioria dos cristãos da modernidade, e o próprio Pedro – Chefe da Igreja – também pensava, pois negou o mestre por três vezes, hoje se nega muito mais.

O evangelho da paixão nos mostra o elemento fundamental na vida do cristão : a oração, mas não aquela em que choramingamos diante de Deus, pedindo para que ele mude a nossa sorte, nos favorecendo em tudo aquilo que queremos, mas oração igual a de Cristo em sua agonia.

E finalmente, em um momento tenebroso, Lucas descreve a prisão de Jesus, como uma vitória momentânea das trevas sobre a luz. Jesus hoje continua preso, querem abafar o seu ensinamento, distorcer a essência do seu evangelho, amenizar as exigências do ser cristão, transformando-o em um cristianismo mais “light”. É bom durante a procissão de ramos, fazermos um questionamento: De que lado nós estamos? Senão, esta Semana chamada de Santa, será apenas mais uma entre muitas, cheia de piedade e devoção, e sensibilidade capaz de arrancar lágrima dos olhos, nada que uma boa dramatização teatral, também não consiga fazê-lo...

José da Cruz é diácono permanente
da Paróquia Nossa S. Consolata-Votorantim

e-mail: jotacruz3051@gmail.com
Veja esta Reflexão Dominical em vídeo http://diajcruz.zip.net/


29.03.2009
5º Domingo da Quaresma - Ano B - São Marcos - Cor Roxa

__ “Todos me reconhecerão” __

(coloque o cursor sobre os textos em azul abaixo para ler o trecho da Bíblia)

Comentário: Sejam bem-vindos amados irmãos e irmãs! Não podemos ser um empecilho aos desejos de Deus. Tudo o que Ele quer é a conclusão da aliança, é a reunião dos filhos e filhas ao seu redor. Seja a nossa vida um gesto concreto de escuta e seguimento da vontade do Criador. Em Jesus Cristo aprendamos a lição da obediência aos desígnios do Pai. Como servos fiéis, vamos honrar ao Senhor com nossa vida.

SALMO RESPONSORIAL Sl 51(50): - "Criai em mim um coração que seja puro, dai-me de novo um espírito decidido!"

SEGUNDA LEITURA (Hb 5, 7-9): - "Cristo, na consumação de sua vida tornou-se causa de salvação eterna para todos que lhe obedecem."

EVANGELHO (Jo 12, 20-33): - "Eu o glorifiquei e o glorificarei de novo!"



- "MORRER PARA FRUTIFICAR"

Capitão Tininho era o nome de um grão de feijão, que certa ocasião usei como cobaia, na minha adolescência, para saber como era o desenvolvimento das plantas. Na minha fantasia, o Capitão Tininho retrucou, mas eu o convenci de que ele iria se tornar um herói, e poderia até quem sabe, reescrever a “Viagem ao Centro da Terra”, na visão de um grão de Feijão, e então ingenuamente ele aceitou. Ainda fantasiando, cavei um buraco, fiz um belo discurso para a “tropa” reunida ali, e aplaudimos o Capitão Tininho, que coloquei com carinho no buraco e jogamos a terra por cima. Todos os dias eu regava e revolvia a terra até que em uma manhã surgiu um brotinho quase invisível, fiquei eufórico, era como se estivesse nascendo um filho. Quando finalmente o pezinho de feijão estava “espigadinho” inclusive com algumas folhas, reuni a “tropa”, na minha fantasia, e começamos aquilo que eu chamei de “Operação retorno”, mas cadê o coitado do Capitão Tininho? Examinei cuidadosamente a raiz do meu pé de feijão, e não tinha nem vestígio do meu herói, de noite comentei com um colega na aula de ciência, que sorriu e me explicou friamente que o Capitão Tininho tinha “esticado a canela”. Não entendendo perguntei:”Você quer dizer que ele morreu?” . E o colega esclareceu que se o Tininho não tivesse morrido, eu não teria o meu pé de feijão. Ainda na minha fantasia, no outro dia reuni a tropa e comuniquei oficialmente o ocorrido “Ele morreu como um herói, nessa missão perigosa” – disse em meu discurso, dando assim por encerrada a minha experiência, concluindo que no ciclo das plantas, senão houver morte, a vida não terá continuidade.

Por isso, no primeiro contato com esse evangelho, quando ministro da palavra, nos anos 80, comentei com meus botões “Eis aqui mais um Capitão Tininho”, referindo-me ao grão de trigo da parábola que Jesus contou em Jerusalém, praticamente às vésperas da sua paixão e morte. Qualquer criança em idade escolar, bem cedo irá aprender que a semente morre nas profundezas da terra, para poder brotar nova plantinha. Mas na dimensão teológica, como poderíamos interpretar esse ensinamento de Jesus, o que significa morrer, nesse sentido?

Eu diria que a morte de Jesus teve início com a sua encarnação, pois no paraíso, o homem sentiu-se tão importante que teve a pretensão de ser o Deus - Todo Poderoso, conhecedor do Bem e do Mal, e senhor de todos os seus atos, enquanto isso, para iniciar a obra da salvação, o Deus Todo Poderoso se fez tão pequeno, que se tornou homem. Essa pequenez de Jesus está diretamente ligada à sua missão – eu vim para servir.

Poderíamos até afirmar que pequeno, é todo aquele que serve, é aquele que sabe partilhar com os outros, aquilo que tem inclusive os carismas. Na teologia judaica, a glorificação divina estava reservada aos justos, que no pós morte seria levantados por Deus para nunca mais morrerem. Ora, todas as personalidades bíblicas do A.T são uma prefiguração de Jesus e em alguns gêneros literários, como os evangelhos, por exemplo, encontramos em Mateus uma relação mais direta de Jesus com Moisés. Com a Salvação, Jesus insere de novo o homem na plenitude original do paraíso, sendo esse o anúncio que ele faz aos discípulos no evangelho desse quinto domingo da quaresma, com a afirmativa própria de João de que “Chegou a hora em que o Filho do homem vai ser glorificado”.

Quando o homem busca a santidade e a perfeição em todas as suas ações e pensamentos, manifestando fidelidade ao projeto de Deus, revelando o amor ágape em suas relações com o próximo, a glorificação não é simplesmente um prêmio divino, por ele ter sido bom, mas é o resgate perfeito da imagem original de cada ser humano, enquanto imagem e semelhança de Deus, é a volta do Filho pródigo à casa do Pai, recuperando a dignidade perdida com o pecado. Esse processo aconteceu primeiro com Jesus de Nazaré, chamado nas cartas paulinas de primogênito de todas as criaturas e embora não tivesse nele nenhum pecado, ao receber a glória, também glorificou o Pai, que agora poderá olhar o homem realmente como Filho, e restabelecer com ele uma vida de comunhão, para comunicar a sua graça.

É este precisamente o caminho do cristão, não há nenhum outro, é o mesmo caminho de Jesus, o caminho do serviço, do amor ágape, da doação, da fidelidade ao Pai, do despojamento e do esvaziamento, e tudo isso significa “morrer” para si mesmo, ou deixar-se morrer para que o irmão seja bem servido e tenha mais vida. A comunidade é o lugar ideal para se viver a vocação do grão de trigo, morrer para atingir a plenitude, uma linguagem e um ensinamento estranho, para uma sociedade onde ainda prevalece, em todos os segmentos, a famosa Lei de Gerson...

José da Cruz é diácono permanente
da Paróquia Nossa S. Consolata-Votorantim

e-mail: jotacruz3051@gmail.com
Veja esta Reflexão Dominical em vídeo http://diajcruz.zip.net/


22.03.2009
4º Domingo da Quaresma - Ano B - São Marcos - Cor Roxa

__ “...é pela graça que sois salvos, mediante a fé.” __

(coloque o cursor sobre os textos em azul abaixo para ler o trecho da Bíblia)

Comentário: Sejam bem-vindos amados irmãos e irmãs! O resultado de nossos pecados é somente ruína e destruição. A salvação e o consolo que podemos receber virão da misericórdia de Deus. Somente morrendo para o pecado podemos ser salvos pela graça. Portanto, não basta nos alegrarmos com a vinda de Jesus Cristo, necessitamos acreditar e viver o que Ele nos ensina. Para tanto, Ele nos envia sua luz para julgarmos e reconhecermos onde está o caminho da verdade.

SALMO RESPONSORIAL Sl 137(136): - "Que se prenda minha língua ao céu da boca, se de ti, Jerusalém, eu me esquecer!"

SEGUNDA LEITURA (Ef 2,4-10): - "È pela graça que sois salvos, mediante a fé."

EVANGELHO (Jo 3, 14-21): - "Deus não enviou o seu Filho ao mundo para condenar o mundo, mas para que o mundo seja salvo por ele."



- "UM DEUS QUE NÃO CONDENA..."

Nas três últimas semanas, a nossa Igreja Católica, foi bombardeada por vários setores da sociedade, sendo taxada de retrógrada, acusada de usar um critério da Idade Média e da Inquisição, porque teria condenado, através da excomunhão, uma inocente criança, que sofreu a violência de um estupro, e a equipe médica que praticou o aborto da mamãe, de apenas nove anos. Não é nosso propósito acirrar mais ainda o debate, que coloca de um lado a sociedade e de outro a Igreja , sempre acusada de querer ser a dona da verdade e apedrejada nesse caso, por aqueles que defendem a lei do aborto, que permite e legaliza a morte de um inocente, sem direito á defesa, em um país onde estranhamente “matar tartarugas marinhas” ou destruir seus ovos depositados na praia, é considerado crime contra a natureza.

A grande questão é que o homem da modernidade, ao mesmo tempo em que não crê em Deus, quando não admite que ele interfira nas decisões que toma, é ao mesmo tempo um homem que lá no fundo, iluminado pela lei natural da sua consciência, morre de medo da condenação divina, pensando no que vai lhe acontecer na pós-morte, se as Igrejas Cristãs tiverem razão naquilo que pregam sobre o evangelho de Cristo, como é que esse homem vai se apresentar diante dele, no dia do juízo, com tantos crimes e pecados na consciência, cometidos deliberadamente, e até com certa ousadia, desprezando totalmente o Verbo Encarnado, que é Jesus Cristo e o seu santo evangelho? Essa possibilidade de um dia encontrar-se face a face com Aquele que é o Criador de todas as coisas, e que em um gesto supremo de amor, enviou o seu Filho para ser condenado em lugar do ser humano, causa realmente pânico e terror, em todos aqueles que não crêem e que olham com desprezo os que optaram livremente por ser discípulos e discípulas de Jesus, vivendo na Igreja, assembléia dos que foram batizados, para louvar e adorar o Deus único e verdadeiro, revelado em Jesus Cristo.

O homem crê ser o dono da situação, e em seu livre arbítrio, dom dado pelo próprio Deus, quer tomar decisões e atitudes, sem que tenha de ficar ouvindo a Voz da Igreja, gritando no íntimo da sua consciência, que isso não é da Vontade de Deus, porém, quando ocorrem as grandes catástrofes ou tragédias, na história ou em sua vida pessoal, este homem arrogante e prepotente, não pensa duas vezes para crer no Castigo Divino. Na primeira leitura desse domingo, no livro das crônicas, encontramos essa mentalidade – o povo foi infiel, as lideranças religiosas deturparam o verdadeiro sentido da religião, e as conseqüências vieram, com o exílio da Babilônia, que na visão profética própria daquele tempo, foi um castigo de Deus. Eis aí o grande mal do ser humano, não crê em um Deus que é todo amoroso e misericordioso, mas crê no Deus que condena, e que descarrega sua ira em cima dos pecadores.

Por isso é que a palavra excomunhão assusta tanto, pois os “inteligentes” e “iluminados”, que escrevem longos artigos nos sites, nos jornais e nas revistas, definem a excomunhão como uma condenação, isso é, a Igreja dando ao sujeito o passaporte para o inferno, sem precisar nem do carimbo. Qualquer teólogo católico, sabe que a palavra excomunhão, não significa a condenação eterna para os pecadores ( aliás, somos uma igreja santa e pecadora), mas apenas uma pena medicinal, um sinal de alerta de que é preciso tomar consciência do seu pecado e mudar de caminho, para que assim ela possa fazer a experiência do verdadeiro Deus, presente em Jesus, que é totalmente amor, em seu sentido mais pleno, manifestado particularmente nos sacramentos, dos quais os que pecaram mortalmente ficam privados, podendo voltar a recebê-los, na hora em que tomarem consciência do seu erro.

Tudo isso para dizer que no evangelho desse IV Domingo da quaresma, encontramos uma resposta a toda essa inquietação – “Deus não enviou o seu Filho ao mundo para condenar o mundo , mas para que o mundo seja salvo por ele”. O Código de Direito Canônico, que está bem em sintonia com esse projeto de Deus, quer orientar o homem para que ele seja salvo. Evidentemente trata-se de uma lei exclusiva para quem é católico, pois para quem, embora sendo católico, não assumiu o Batismo recebido, essa lei nada lhe diz, pois a pessoa recebeu todos os sacramentos, perfeitamente válidos, mas não permitiu que a graça de Deus lhe fecundasse, é como alguém que ganhando um carro zero quilômetro, e não sabendo dirigir e nem tendo interesse em aprender, guarda o mesmo em uma garagem, como algo precioso e bonito, mas que não serve para absolutamente nada.

A nossa Fé em Jesus Cristo não dá para ser pela metade, pois Deus não fez uma revelação incompleta, mas Nele mostrou o seu rosto amoroso, misericordioso, que busca o homem pecador, porque quer o seu bem, porque deseja que ele participe de sua vida divina. Basta apenas crer, nada mais! Por isso o evangelista João é taxativo – Quem nele crê não é condenado, mas quem não crê, já está condenado, porque não acreditou no nome do Filho Unigênito. Se essa Fé em Cristo Jesus, não me levar a descobrir nele um Deus extremamente amoroso, que não quer condenar, mas sim salvar a todo homem, a vida cristã não teria sentido, porque estaríamos crendo em um Deus imagem e semelhança do homem, colocando até em cheque a Divindade de Jesus.

Pastoralmente a Igreja tem muito ainda a avançar na sua conversão, mas moralmente e na Sã Doutrina, ela não deve e nem pode, recuar naquilo que apregoa e que nos é ensinado pela Tradição e Magistério, ambos embasados na Sagrada Escritura, possibilitando que os Filhos da Luz, caminhem sempre na luz, sem deixar-se seduzir pelas trevas da mentira, que se opõe frontalmente ao Evangelho da Vida, vivido e ensinado por Aquele, que deixou se condenar, para que o homem fosse salvo e pudesse, em suas ações, testemunhar essa salvação.

José da Cruz é diácono permanente
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QUE DEUS ABENÇOE A TODOS NÓS!

Oh! meu Jesus, perdoai-nos, livrai-nos do fogo do inferno,
levai as almas todas para o céu e socorrei principalmente
as que mais precisarem!

Graças e louvores se dê a todo momento:
ao Santíssimo e Diviníssimo Sacramento!

Mensagem:
"O Senhor é meu pastor, nada me faltará!"
"O bem mais precioso que temos é o dia de hoje!    Este é o dia que nos fez o Senhor Deus!  Regozijemo-nos e alegremo-nos nele!".

( Salmos )

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