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ARTIGOS PARA MEDITAR

"A LIÇÃO DA CRUZ"

Texto enviado pelo amigo Antonio Miguel Kater Filho


Caro Demerval:

A cruz é o símbolo mais usado por nós, cristãos. A vemos em toda parte. Temos cruzes em nossas Igrejas, externa e internamente, as fixamos em nossas casas, em nossos ambientes de trabalho, nos hospitais, nas escolas e até as penduramos, ostensivamente, em nossos pescoços...

Mas será que já paramos um dia diante da cruz para meditarmos na força de sua mensagem e daí tirarmos algumas lições para as nossas vidas? Neste tempo forte da Quaresma, da Semana Santa e da Páscoa eu procuro refletir um pouco mais sobre o Mistério da Cruz e, mais uma vez, humildemente, gostaria de partilhar as minhas reflexões com pessoas amigas e queridas, como você, pelas quais tenho um carinho e uma admiração especial.

Você, caro Demerval faz parte deste grupo, e, por esta razão, estou enviando-lhe este email. Que ele possa ser útil à você nesta sua caminhada aqui neste mundo!

Kater Filho

A LIÇÃO DA CRUZ

Anualmente, durante a Semana Santa – e também no tempo Pascal - procuro me debruçar sobre este grande mistério da Trindade: o sofrimento voluntário e a morte de Jesus na cruz, com a aquiescência do Pai, oferecidos para a Salvação da humanidade. O faço na tentativa de extrair, deste gesto, lições para a nossa vida de cristãos neste mundo volúvel, insensível e cruel.

Naturalmente, não tenho a pretensão de comparar-me a tantos outros teólogos, sábios e santos que, no passado, fizeram o mesmo, com muito mais profundidade, inspiração e sabedoria, nos deixando incontestáveis reflexões sobre as suas meditações, porém posso, sem medo de errar, afirmar que, acima de tudo, a cruz, paradoxalmente, é uma aula de amor.

Sim, amigos e amigas, a maior lição que extraímos da cruz é a do amor; um amor demonstrado na prática por gestos únicos de entrega, resignação e dor. Amor que teologicamente denominamos de amor ágape: o amor supremo, incondicional, irrestrito, sem limites e particularmente inesgotável, pois, como conclui Paulo, decodificando-o em sua 1ª Carta aos Coríntios: “O amor jamais acabará”. I Cor 13, 8.

Tendo em vista o ódio, a violência e as maldades que, todos os dias, são despejados em nossos lares pelos meios de comunicação, penso ser salutar, nos contrapondo às tendências do mundo, voltar os nossos olhos e pensamentos para a cruz de Jesus, nos propondo a refletir sobre a necessidade de reagirmos a tudo isso com o amor que dela emana.

Assim, eu gostaria de falar-lhes hoje sobre o amor, este dom gratuitamente recebido por nós de Deus, ao nos conceber à Sua imagem e semelhança. Costumo afirmar, em minhas pregações, que uma de nossas principais semelhanças com Deus é esta: a nossa inesgotável capacidade de amarmos, independentemente de sermos reciprocamente amados!

Este inexaurível potencial de amor, inato no ser humano, que pode (ou não) crescer, desenvolver-se e frutificar ao longo de nossas vidas, é o único responsável pela bondade, pela caridade, pela solidariedade, pela misericórdia e pela paz que ainda sobrevivem neste mundo tão mau que, às vezes, nos faz perder a paciência, a fé e a esperança de dias melhores.

Quando vejo mulheres defendendo seu “livre” direito ao aborto, alegando-se donas de seus corpos, penso imediatamente nas mães que consomem suas vidas inteiras - incluindo sua saúde e os seus direitos ao descanso e aos prazeres – para cuidar diuturnamente de filhos que nascem, “vivem” e morrem com sérios e irreversíveis problemas de saúde. É no testemunho destas mães que reavivo em meu coração a força do amor, comparando os atos delas ao de Jesus, no calvário e na cruz.

Da mesma forma, quando ouço políticos e autoridades defendendo a pena de morte para tantos delinqüentes que só chegaram a esta condição por causa das bebidas e das drogas que são livremente comercializadas pela sociedade, volto o meu olhar para as casas de acolhida a dependentes - alguns cujas próprias famílias já desistiram da sua recuperação - e observo a abnegação e a paciência de seus voluntários e voluntárias na tentativa, diria quase impossível, de resgatar estas criaturas de Deus totalmente desfiguradas pelos vícios. Os gestos gratuitos destas pessoas me fazem lembrar a força do poder do amor que exala da cruz para todos os homens e mulheres.

Quando vejo a inexorável ganância de tantos grupos a consumir, vorazmente, as nossas reservas naturais, não hesitando expulsar e matar covardemente os pequenos que se atrevem a se antepor em seus caminhos, contemplo os religiosos, religiosas e leigos verdadeiramente missionários, que enfrentando perigos, distantes dos avanços da civilização e do conforto moderno, arriscam suas vidas, para os defenderem. Nestes mártires modernos vejo o mistério da cruz sendo atualizado para os dias de hoje.

Assim eu poderia enumerar aqui tantas e tantas outras atividades solidárias e filantrópicas junto a fetos, crianças, deficientes, idosos, pacientes terminais, presidiários e tantos miseráveis cujas vidas não são levadas em conta por uma sociedade pragmática e insensível, para nos certificarmos de que o amor vivenciado na cruz ainda perdura na terra.

É salutar percebermos este gesto de amor - aparentemente inusitado e único - do Filho de Deus pela humanidade, atualizado diariamente no mundo por meio de tantas criaturas, criadas à imagem e semelhança de Deus, que em suas atividades refletem este amor ensinado a nós por Jesus.

Um amor dado, gratuita e indistintamente, a pessoas que dele necessitam, mas que, ao mesmo tempo, não espera nada em troca, nem ao menos gratidão. Assim é o amor de muitos pais e mães, voluntários e voluntárias, religiosos e religiosas, médicos e enfermeiras e tantos outros abnegados que vivem e morrem em função dos mais necessitados.

Pessoas que seguem o mandamento de Jesus que nos disse: “Amai-vos uns aos outros como eu vos amo. Ninguém tem maior amor do que aquele que dá a vida por seus irmãos”. Jo 15, 12-13. Este amor, não percebido pela maioria dos homens e mulheres de hoje - porque é dado no silêncio e no anominato - é a raiz da esperança que cultivamos por um mundo melhor.

Não nos enganemos, amigos e amigas, nem nos deixemos contagiar por sentimentos de revide, acreditando que combateremos e venceremos o mal com o mal, como nos propõem tantos segmentos da sociedade. Só venceremos o mal contrapondo a ele o amor, como fez Jesus na cruz.

São Paulo, na carta aos Romanos, sintetiza o poder do amor que emana da cruz sobre o mal dizendo: “Não pagueis a ninguém o mal com o mal. Aplicai-vos a fazer o bem diante dos homens. Se for possível, quando depender de vós, viveis em paz com todos os homens. Não vos vingueis uns aos outros; não te deixes vencer pelo mal, mas triunfa do mal com o bem”. Rom 12, 17 – 19. 21.

Não te deixes vencer pelo mal, mas triunfa do mal com o bem, ora diante desta frase alguns poderiam retrucar: mas, afinal chega certa hora que nos esgotamos e diante de tanta maldade, iniqüidade e injustiças o nosso amor acaba, dando lugar à indiferença, ao revide e ao rancor.

Enganam-se, amigos e amigas, aqueles que afirmam que o amor um dia se esgotará em nós, pois o amor, como afirma São Paulo, jamais acabará! O amor que emana da cruz é inesgotável e se permitirmos que ele cresça e se desenvolva em nossos corações ele nunca cessará de jorrar, como uma fonte de água viva, pois assim disse Jesus: “Quem crê em mim, como diz a Escritura, do seu interior manarão rios de água viva”. Jo 7, 28.

Mais uma vez nos voltemos à cruz para observarmos a conduta de Jesus diante da dor, das injustiças, das falsas acusações, da covardia, da violência e da morte. Em Seu calvário, desde Sua prisão, ocorrida diante da traição de um de seus amigos, até o Seu último grito, antes de entregar Seu espírito ao Pai, arrancam d’Ele tudo o que é possível de ser arrancado.

Tiram-lhe a liberdade, a dignidade, os direitos, as vestes, e aquilo de valor que não Lhe é tomado, Ele, segundos antes de expirar, livre e espontaneamente, entrega à humanidade: Sua própria mãe, “João eis aí a sua mãe” e Sua vida, “Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito”! Só não conseguem tirar de Jesus a Sua capacidade de amar, dom que Ele, assim como nós, recebeu de Deus Pai para ser exercido nesta terra!

Sim, amigos e amigas, Jesus, no calvário e na cruz, abre mão de tudo o que Lhe foi dado pelo Pai, só não abre mão de Sua capacidade de amar, por isso “amou aos seus que estavam no mundo até o fim”. Jo 13,1.

Amou a todos verdadeiramente até o último suspiro de Sua vida, inclusive àqueles que O traíram, O condenaram, O flagelaram, O caluniaram, ao interceder por eles na cruz, suplicando ao Pai: “Perdoa-lhes porque não sabem o que fazem”. Lc 23, 34.

Quando tenho a oportunidade de visitar pacientes em estado terminal, atrelados a um leito de dor, sem se locomover, enxergar, ouvir, comer ou mesmo falar, observo - particularmente naqueles que ao longo da vida creram em Jesus Cristo e em Seus ensinamentos - que a única coisa que não lhes conseguem tirar, a exemplo do Mestre, é sua capacidade de amar.

Quantas vezes, ao visitar enfermos neste estado, para levar-lhes a Eucaristia e na pretensão de consolá-los com minhas pobres palavras, eu saio de lá consolado, ao ver o amor jorrando daquela criatura - já quase sem vida, como Jesus na cruz - na direção de todos, sem distinção.

Assim, nesta Páscoa, quero exortar você a reavivar o dom de amar que existe em seu coração, não importando quais e quantas dificuldades você esteja enfrentando atualmente. Saiba que tudo, um dia, de uma maneira ou de outra, poderá lhe ser tirado, com exceção desta sua capacidade de amar, se você permitir que ela cresça e se desenvolva em seu coração.

O amor que aqui cultivamos e generosamente repartimos - gratuita e desinteressadamente uns para com os outros - é o único dom, que de Deus recebemos, que um dia levaremos conosco para a eternidade! Tudo mais - sem exceções – por aqui ficará, só restando o amor por nós derramado.

Por isso, amigos e amigas, vamos nos amar intensamente e sem restrições, pois isto é verdadeiramente o que restará de todos nós. Lembre-se disso, todas as vezes que você se deparar com uma cruz!

Feliz Páscoa!

Antonio Miguel Kater Filho



QUE DEUS ABENÇOE A TODOS NÓS!

Oh! meu Jesus, perdoai-nos, livrai-nos do fogo do inferno,
levai as almas todas para o céu e socorrei principalmente
as que mais precisarem!

Graças e louvores se dê a todo momento:
ao Santíssimo e Diviníssimo Sacramento!

Mensagem:
"O Senhor é meu pastor, nada me faltará!"
"O bem mais precioso que temos é o dia de hoje!    Este é o dia que nos fez o Senhor Deus!  Regozijemo-nos e alegremo-nos nele!".

( Salmos )

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