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ARTIGOS PARA MEDITAR

"QUANDO VIRÁ O REINO DE DEUS?"

Texto enviado pelo amigo Antonio Miguel Kater Filho


Diante de tantas injustiças, mortes desnecessárias, guerras intermináveis, violência, maldades e corrupção mostradas diariamente pelos meios de comunicação, nós que cremos nas promessas de Jesus Cristo, perguntamos: Afinal, quando se manifestará o Reino de Deus no meio de nós?

Os contemporâneos de Jesus, frente aos acontecimentos ruins daquela época, também O questionaram sobre isso: “Os fariseus perguntaram um dia a Jesus quando viria o Reino de Deus. Respondeu-lhes: O Reino de Deus não virá de um modo ostensivo. Nem se dirá: Ei-lo aqui ou ei-lo aí. Pois o Reino de Deus já está no meio de vós”. Lc 17, 20-21.

Ora, amigos e amigas, se o Reino já está no meio de nós, onde estará, para que, o encontrando, possamos instaurá-lo no mundo, erradicando os inúmeros males que nos afligem? Além disso, para nos ajudar nesta busca, podemos ainda perguntar: O que é, especificamente, o Reino de Deus?

Jesus, por diversas vezes, se referiu ao Reino, ao se dirigir publicamente aos sacerdotes, discípulos e a todo o povo de Deus. Para cada grupo fez referências específicas, relacionando o Reino com algo tangível.

Interessante é que ora Jesus se refere ao Reino dizendo-o ser de Deus e outras vezes afirmando-o ser dos céus, porém ambos têm o mesmo significado, como veremos nas leituras que selecionamos para nossa reflexão.

Diante de uma multidão atenta, sentada às margens do lago de Genesaré para ouvi-Lo, Ele assim falou do Reino, de cima de uma barca:

“O Reino dos céus é semelhante a um homem que tinha semeado boa semente em seu campo. Na hora, porém, em que os homens repousavam, veio o seu inimigo, semeou joio no meio do trigo e partiu. O trigo cresceu e deu frutos, mas apareceu também o joio. Os servidores do pai de família vieram e disseram-lhe: Senhor, não semeaste bom trigo em teu campo? Donde vem, pois, o joio? Disse-lhes ele: Foi um inimigo que fez isto! Replicaram-lhe: Queres que vamos e o arranquemos? Não, disse ele; arrancando o joio, arriscais a tirar também o trigo. Deixai-os crescer juntos até a colheita. No tempo da colheita, direi aos ceifadores: arrancai primeiro o joio e atai-o em feixes para queimar. Recolhei depois o trigo no meu celeiro”. Mt 13, 24-30.

O reino de Deus é uma boa semeadura, feita conscientemente para se multiplicar indefinidamente, gerando frutos que, por sua vez, alimentarão muitas pessoas e, ao mesmo tempo, fornecerão novas sementes para serem semeadas e produzirem mais frutos que alimentarão mais pessoas e produzirão mais sementes, assim, sucessivamente, num crescente contínuo!

Porém, apesar da boa vontade, boa intenção e consciência reta dos semeadores, o inimigo, sorrateiramente, aproveitando-se dos momentos de vacilo destes trabalhadores, espalha a má semente do joio entre a boa semeadura, na intenção de prejudicar a produtividade da colheita.

O Senhor da messe deixa que ambos cresçam no campo até que na hora da colheita possa separar corretamente o joio do trigo, dando o destino justo para cada um. Ora, isso acontecerá no Juízo Final! Porém, o que interessa é compreendermos esta parábola, para entendermos o que é o Reino dos céus.

Deus é o senhor, o campo é o mundo, os semeadores são Jesus e seus seguidores: todos aqueles que se comprometem a evangelizar o mundo com a boa semente simbolizando a Palavra de Deus, Seus mandamentos e todos os Seus ensinamentos. O joio é o mal e o inimigo é o demônio.

Mas, e o Reino propriamente dito, o que seria o Reino dos céus? Ora o reino, como dissemos, é uma boa semeadura, algo que não pode ser entendido como uma força única, mas sim como uma somatória de forças conscientes com objetivos claros, definidos e benignos, sempre tendo o mundo como o seu campo de ação e Jesus como o seu principal semeador.

O Reino de Deus não é apenas o homem, que na parábola faz o papel de semeador, nem simplesmente a semente, simbolizada pela Palavra de Deus semeada no mundo que, por sua vez é representado pelo campo. O reino de Deus é isso e muito mais: é uma sinergia que procuraremos entender.

Para aprofundarmos o entendimento sobre o Reino, vejamos outras referências que Jesus fez a ele. Assim reiterou Jesus, no discurso da barca: “O reino dos céus é comparado a um grão de mostarda que um homem toma e semeia em seu campo. É esta a menor de todas as sementes, mas, quando cresce, torna-se um arbusto maior que todas as hortaliças, de sorte que os pássaros vêm aninhar-se em seus ramos”. Mt 13, 31 -32.

Nesta segunda comparação, Jesus ressalta o poder e a força latente do reino de Deus que, apesar de sua aparente insignificância diante de outras forças ostensivamente maiores, ao crescer, produz uma estrutura tão forte e tão bem enraizada, que é capaz de acolher, proteger e sustentar todos aqueles que recorrem a ela nos momentos de calor, frio ou tempestade.

Podemos interpretar esta árvore como a Igreja que acolhe todos, indistintamente, nos momentos de angústia, dúvida, injustiças, perseguição, gratidão e outras razões que levam as pessoas a procurá-la. A Igreja nasceu, cresceu e se mantém em decorrência da semeadura do Reino no mundo.

“Disse-lhes, por fim, esta outra parábola: O reino dos céus é comparado ao fermento que uma mulher toma e mistura em três medidas de farinha e faz fermentar toda a massa”. Mt 13, 33.

Nesta comparação Jesus revela a eficácia do Reino diante dos desafios do mundo. Para a compreendermos, nos lembremos que a medida padrão, no tempo de Jesus, era o efá que equivalia mais ou menos a 36 quilos. Logo, ao citar três medidas, Jesus se refere à cerca de cento e dez quilos de farinha! Sua lógica é a de que não precisamos da mesma quantia de fermento (mais de cem quilos) para levedar toda a massa - antes de transformá-la em pão para alimentar uma grande multidão - mas somente de uma pequena porção dele!

Assim é a eficácia do Reino de Deus: uma pequenina porção é suficiente para transformar uma grande multidão de pessoas! O reino de Deus guarda em si uma força latente tão poderosa como a da semente ou a do fermento e, quando entra em ação, surpreende por seu poder transformador!

Logo, podemos concluir que o Reino de Deus não é algo ostensivamente grande, que cause impacto aos que percebem sua presença; como Jesus afirmou no trecho bíblico que abrimos esta reflexão: O Reino de Deus não virá de um modo ostensivo, porque é discreto e, aparentemente, pequeno.

Porém, se o deixarmos agir, mesmo que discretamente - como o fermento na massa, ou a semente no interior da terra - ele transformará tudo aquilo que com ele interagir (como o fermento) e se constituirá em algo muito maior (como a semente). Assim se propaga o Reino de Deus no mundo: em pequenas, mas poderosas doses, cristianizando o mundo, lentamente...

Algumas pessoas confundem o Reino com o fim dos tempos, algo vindouro como o céu, onde os justos viverão. Sim, realmente a vida eterna a nós reservada é a plenitude do Reino dos céus, mas como disse Jesus, antes da consumação dos tempos ele já existe e está presente no meio de nós!

Certa vez visitando as aldeias de Cesaréia de Filipe, reunindo os seus discípulos e toda a multidão que O seguia, Jesus disse a eles: “Dos que aqui se acham, alguns há que não experimentarão a morte, enquanto não virem chegar o Reino de Deus com poder”. Mc 9,1.

Neste caso, ele se referia ao “fertilizante” do Reino, o Espírito Santo que seria derramado sobre a terra após Sua ressurreição e o Seu retorno ao céu. Força que impulsionaria, de maneira sobrenatural (acompanhada de dons extraordinários), a difusão da Boa Nova por toda a face da terra.

O evangelista Marcos, ao fim de seu Evangelho, conta-nos que antes de Sua ascensão ao céu, Jesus apareceu aos onze discípulos: “... censurou-lhes a incredulidade e a dureza de seus corações por não acreditarem nos que o tinham visto ressuscitado, e disse-lhes: Ide por todo mundo e pregai o Evangelho a toda criatura”. Mc 16, 14-15.

São Lucas nos conta, no início dos Atos dos Apóstolos, o mesmo fato, complementando-o com maiores detalhes: “E comendo com eles (Jesus) ordenou-lhes que não se afastassem de Jerusalém, mas que esperassem aí o cumprimento da promessa de Seu Pai, que ouviste, disse Ele, de minha boca; porque João batizou na água, mas vós sereis batizados no Espírito Santo daqui a poucos dias (...) Descerá sobre vós o Espírito Santo e vos dará força; e sereis minhas testemunhas em Jerusalém, em toda a Judéia e Samaria e até os confins do mundo.” At 1, 4 -5.8.

O Reino de Deus chegaria realmente com poder após a vinda do Espírito Santo, no dia de Pentecostes, como podemos verificar na narrativa de Lucas no mesmo livro dos Atos, no capítulo 2 (At 2,ss) que conta com detalhes este batismo e, em seguida, narra o discurso de Pedro a uma grande multidão.

Após Pedro ter falado, o Reino começaria a se expandir de maneira vertiginosa, pois assim nos conta o evangelista que, após a pregação de Pedro: “... Os que receberam a sua palavra foram batizados. E naquele dia elevou-se a mais ou menos três mil o número de adeptos.” At 2, 41.

Este fenômeno, iniciado há mais de dois mil anos, expandiu de forma incomensurável o Cristianismo até os nossos dias, mas o início do Reino ocorreu antes de Pentecostes e Jesus já o anunciava antes de Sua morte.

Certa vez, quando Jesus desceu a Cafarnaum, para ensinar o povo aos sábados na sinagoga, as pessoas, maravilhadas com os Seus ensinamentos e com o Seu poder contra espíritos malignos que os atormentavam e os deixavam enfermos, tentaram segurá-Lo para que não mais as deixasse:

“Mas, Ele disse-lhes: É necessário que eu anuncie a Boa Nova do reino de Deus também às outras cidades, pois essa é a minha missão. E andava pregando nas sinagogas da Galiléia.” Lc 4,43 -44.

Em todos os lugares Jesus anunciava a presença do Reino, mas as pessoas não conseguiam percebê-lo. Foi preciso que Ele o manifestasse de maneira concreta e visível, curando coxos, cegos, paralíticos e leprosos que, de acordo com os “preceitos religiosos vigentes”, eram pessoas amaldiçoadas porque pagavam em seu próprio corpo os pecados de seus antepassados.

As leis religiosas do judaísmo consideravam que quem nascesse com algum defeito físico ou qualquer outra deficiência, estaria pagando na própria carne os pecados cometidos por seus ancestrais, por isso deveria ser desprezado e alijado do meio de todos. Também os que contraíssem a lepra, considerada o mal dos impuros, deveriam ser tratados da mesma maneira.

Para fazê-los compreender que seriam os enfermos, os inválidos, os deficientes e leprosos que mais precisavam de amor, carinho, afeto, cuidados e convivência com amigos e familiares, Jesus, com Seu poder, tirava deles esta “maldição” devolvendo-lhes a saúde. E, para que entendessem o sentido do Reino de Deus, dizia-lhes: “Os sãos não precisam de médico, mas os enfermos; não vim chamar os justos, mas sim os pecadores”. Mc 2, 17.

Quando Jesus preparou 72 discípulos, para ajudá-lo a difundir o Reino no meio do povo, deu-lhes a seguinte ordem, antes de partirem, dois a dois, para os lugares onde, em seguida, Ele iria visitar: “Curai os enfermos que nela houver e dizei-lhes: O reino de Deus está próximo”. Lc 10, 9.

Sabemos hoje que 70% das doenças que afligem a humanidade são psicossomáticas e que sua cura depende muito mais de nos ajustarmos afetiva e socialmente do que dos remédios. Da mesma forma, naquele tempo, as pessoas que eram afastadas do convívio social e familiar, desenvolviam muitas enfermidades psicossomáticas que agravavam ainda mais a sua saúde.

O amor, o respeito e o carinho demonstrado por Jesus e por seus discípulos a estas pessoas, enfermas e marginalizadas, lhes devolvia a dignidade, a saúde e a vida. Jesus, de diversas formas e maneiras, tentou nos mostrar a importância e a necessidade do Reino de Deus para todos nós, capaz até de curar as nossas enfermidades, físicas e psíquicas.

Certa vez, ao perceber o povo e os discípulos muito preocupados com o que iriam comer, beber ou vestir, depois de repreendê-los, Jesus concluiu dizendo-lhes: “Buscai antes o Reino de Deus e a sua justiça e todas estas coisas vos serão dadas por acréscimo. Não temais pequeno rebanho, porque foi do agrado de vosso Pai dar-vos o Reino.” Lc 12, 31-32.

O Reino de Deus deveria estar em primeiro plano em nossas vidas, antes mesmo de nossas preocupações com o que comer, o que beber ou o que vestir. Buscá-lo para nós deveria ser prioridade. Aos que deixam de procurá-lo, gastando o seu precioso tempo de vida amealhando bens e riquezas, Ele alertou: “Como é difícil aos ricos entrar no Reino de Deus!” Lc 18, 24.

Afirmava isso não para condenar os ricos, mas para nos alertar que a busca desmedida por bens e pelo dinheiro e os excessivos cuidados materiais, não nos permitem encontrar o Reino de Deus! Dizia: “Ninguém pode servir a dois senhores, porque ou odiará a um e amará o outro, ou dedicar-se-á a um e desprezará o outro. Não podeis servir a Deus e à riqueza”. Mt 6, 24.

Como exemplo, Ele nos apontava as crianças que, em sua pureza, ingenuidade e simplicidade e sem se prenderem às coisas materiais, eram muito mais disponíveis e mais acessíveis ao Reino de Deus que Ele propagava, dizendo-nos: “Em verdade em verdade vos declaro: quem não receber o Reino de Deus como uma criancinha nele não entrará”. Lc 18, 17.

Diante disso, perguntamos novamente: afinal o que é o Reino de Deus? Ora, amigos e amigas, o reino somos nós mesmos, todos aqueles que, obedecendo a Deus e aos Seus mandamentos, procuram conduzir suas vidas de acordo com Sua vontade, expressa no mandamento maior ensinado por Jesus: “Amai-vos uns aos outros como também eu vos amo”. Jo 15, 12.

Nós somos o Reino de Deus! Nós só não conseguimos vê-lo porque o buscamos fora de nós! Ele está mais do que próximo de nós, ele está em nós e se manifesta ao mundo por nossos gestos de amor, carinho, perdão, caridade, boa vontade, solidariedade, compaixão, bondade, amizade, honestidade, compreensão, obediência, humildade, simplicidade, união, comunhão, etc.

O Reino, amigos e amigas, nada mais é do que o amor de Deus espalhado pelo mundo e que em Jesus estava em plenitude. Amor que só pode ser manifestado ao mundo por meio de nós, criaturas de Deus que vivemos nesse mundo. Esta foi uma das razões de Deus se encarnar, por meio de Seu Filho Jesus. Por meio d Ele, este Seu Amor poderia se manifestar plenamente!

Deus é espírito e precisa de um corpo para Se tornar visível. Ele precisa de nossas mãos, de nossos pés, de nossa boca, de nosso sorriso e demais partes do nosso corpo para se manifestar a cada filho ou filha que d Ele precisar. São nossos atos e gestos que expressam o amor de Deus ao mundo!

Era isso que Jesus tentava insistentemente nos ensinar com o Seu testemunho, Suas palavras e Seus ensinamentos. Por isso Ele insistia tanto para que O ouvíssemos e O imitássemos. O Reino está em cada um de nós como uma semente que recebemos, quando somos concebidos pelas células de nossos pais acrescidas de nossa alma que emana do amor de Deus.

Nossas almas são fertilizadas ao longo de nossas vidas pelo Espírito Santo de Deus para que possam produzir os bons frutos do Reino. Porém o maligno consegue, por causa de nossos cochilos, semear o joio em nós, gerando o pecado. Como não nos esforçamos para eliminar o pecado, ele viceja e sufoca o Reino em nós, por meio dos muitos males por ele gerados.

João Batista, o último dos profetas que precederam Jesus, convocado por Deus para: “preparar os caminhos do Senhor e endireitar as suas veredas” Is, 40,3; em sua pregação dizia: “Fazei penitência porque está próximo o Reino dos céus.” Mt 3, 2. Ele tinha ciência de que seu papel era o de preparar o caminho para Jesus. Por isso que nos conta o evangelho:

“Pessoas de toda Jerusalém, de toda a Judéia e de toda a circunvizinhança do Jordão vinham a ele. Confessavam seus pecados e eram batizados por ele nas águas do Jordão.” Mt 3, 5 -6. João os batizava, mas já os advertia: “Eu vos batizo com água, em sinal de penitência, mas aquele que virá depois de mim é mais poderoso do que eu e nem sou digno de carregar seus calçados. Ele vos batizará no Espírito Santo e em fogo. Tem na mão a pá, limpará sua eira e recolherá o trigo ao celeiro. As palhas (o joio), porém, as queimará num fogo inextinguível”. Mt 3, 11-12.

Jesus retomará esta advertência de João em dois momentos: um ao se despedir dos discípulos, conforme a narrativa de Lucas nos Atos dos Apóstolos: “Vós sereis batizados com o Espírito Santo nos próximos dias.”At 1,5. Outro na parábola do trigo e do joio, ao nos falar do Reino a confirmando: No tempo da colheita, direi aos ceifadores: arrancai primeiro o joio e atai-o em feixes para queimar. Recolhei depois o trigo no meu celeiro.” Mt 13,30. O joio é a raiz do pecado que gera todos os males do mundo.

Portanto amigos e amigas, se queremos erradicar o mal que se expande pelo mundo, que nos atormenta, nos intimida e nos faz sofrer, precisamos, antes, erradicar definitivamente o mal enraizado em nossos corações que se manifesta e se propaga pelo mundo por meio de nossos muitos pecados.

Para isso é necessário que busquemos nossa conversão, nos arrependendo de nossos pecados e os confessando, para combatermos o mal que viceja no mundo. O pecado nos cega e nos sufoca, abafando a semente do Reino em nós, como o joio na seara do trigo. O joio em nós semeado é o mal.

O joio do pecado precisa ser arrancado de nossos corações pela raiz, para que não volte a brotar e gerar seus frutos maus. Foi isso que Jesus tentou nos ensinar quando disse a Nicodemos: “Quem não nascer de novo não poderá ver o Reino de Deus.” Jo 3, 3. Ora, ver o Reino nada mais é do que “abrirmos os nossos olhos” para o percebermos presente no mundo!

Por isso precisamos “nascer de novo”, aliás, renascermos como Jesus reforçou a Nicodemos, que não entendeu “como” nasceria de novo: “Em verdade te digo: quem não renascer da água e do Espírito, não poderá entrar no Reino de Deus. Necessário vos é nascer de novo.” Jo 3,5.7.

Renascemos da água quando no passado fomos batizados e renascemos do Espírito sempre que, arrependidos, nos convertermos a Deus, recebendo o Espírito Santo pelos sacramentos da reconciliação e da comunhão.

São Paulo, na carta ao Efésios, definiu claramente o que Jesus nos quis dizer com “nascer de novo”, ao se referir ao homem velho e ao homem novo dizendo: “Renunciai à vida passada, despojai-vos do homem velho, corrompido pelas concupiscências enganadoras. Renovai sem cessar o sentimento da vossa alma, e revesti-vos do homem novo, criado à imagem de Deus, em verdadeira justiça e santidade.” Ef 4, 22.

O homem novo não só conseguirá ver o Reino como também será o Reino no meio da humanidade tão sofrida por tantas injustiças e maldades praticadas por homens e mulheres que germinam, gestam e frutificam, em abundância, o joio semeado pelo maligno e concebido em tantos males.

Renasceremos sempre que percebermos os males por nós praticados - por meio de nossos muitos pecados – os reconhecendo, nos arrependendo e os confessando a um sacerdote. Quando me perguntam por que precisamos acusar os nossos pecados a um padre, respondo imediatamente: Ora para eliminarmos as trevas precisamos obrigatoriamente de uma fonte de luz.

Na confissão, o sacerdote, por sua ordenação, traz em si a luz de Cristo. Ao tirarmos os nossos pecados das trevas de nossa consciência os trazendo à luz, na presença de Jesus, na pessoa do sacerdote, nós o dissipamos, como as trevas são dissipadas naturalmente diante da luz.

Insisto: se quisermos erradicar definitivamente o mal da face da terra, precisamos antes erradicar o mal dos nossos corações. Assim como Deus precisa dos homens para manifestar Seu amor ao mundo, constituindo aquilo que Jesus chamou de Reino de Deus, o mal, para se disseminar pela face da terra precisa da aquiescência dos homens, pois não brota do nada.

No livro de Jó, a Sabedoria divina presente em Elifaz de Tema, um de seus três amigos que o visitaram para consolá-lo, depois de ouvir Jó desabafando, murmurando e amaldiçoando o dia de seu nascimento diz à ele: “.. o mal não sai do pó, e o sofrimento não brota da terra: é o homem quem causa o sofrimento, como as faíscam voam no ar.” Jó 5, 6 – 7.

Verdadeiramente, como fagulhas que saem do coração dos maus, o mal vai incendiando o mundo e se propagando rapidamente, como as labaredas que alimentadas pelo vento vão devorando as florestas, aniquilando toda forma de vida que encontrarem pela frente. Nós somos os propagadores do mal, da mesma forma que somos os propagadores do bem, constituindo assim o que Jesus chama de Reino de Deus ou Reino dos céus.

Que neste Natal cada um de nós possa ser o Reino de Deus na face da terra. Para isso façamos um bom exame de consciência nos arrependendo de nossos pecados conscientemente cometidos que disseminaram o mal pelo mundo e, diante de um sacerdote, possamos trazer à luz estes atos, pensamentos e omissões dissimulados nas trevas dos nossos corações, para que possam ser dissipados diante da luz de Cristo que brilha nos padres. Assim, renovados como o homem novo seremos Natal na face da terra.

Que da pobre manjedoura de seu coração, neste Natal Jesus possa nascer concretamente em forma de amor, perdão, misericórdia, caridade, humildade e tantos outros gestos que transformam este mundo no Reino de Deus. Se todos nós, ou ao menos os cristãos ao redor da terra, fizerem isso, o Reino de Deus se manifestará verdadeiramente no meio de nós e o mundo enfim conseguirá vê-lo! Feliz Reino de Deus!

Antonio Miguel Kater Filho



QUE DEUS ABENÇOE A TODOS NÓS!

Oh! meu Jesus, perdoai-nos, livrai-nos do fogo do inferno,
levai as almas todas para o céu e socorrei principalmente
as que mais precisarem!

Graças e louvores se dê a todo momento:
ao Santíssimo e Diviníssimo Sacramento!

Mensagem:
"O Senhor é meu pastor, nada me faltará!"
"O bem mais precioso que temos é o dia de hoje!    Este é o dia que nos fez o Senhor Deus!  Regozijemo-nos e alegremo-nos nele!".

( Salmos )

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