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FAROLEIRO

* por Gilberto Landim

* Gilberto Landim. Analista de sistemas. Formação: FGV, PUC, UNESA, Xerox, Microsoft, Oracle entre outras. Autor de vários trabalhos e do Projeto Venda$ Plu$, programa de treinamento apresentado nas versões: Palestra, Seminário e Curso. Especialista em vendas técnicas e varejo, ocupou posição de gerência em vendas, marketing e informática. Atualmente é Consultor de Treinamento da VENDA$ PLU$. Contatos através do e-mail vendasplus@gmail.com ou pelo site http://gilbertolandim.blogspot.com.br/.

A verdadeira luz, que, vinda ao mundo, ilumina a todo homem. (João 1:9)

O capim estava com um verde tão bonito, que só não causava pena ver os cavalos comê-los, por serem nossos inocentes e sinceros amigos.

Quem nunca teve uma experiência com os eqüinos, desconhece o fato de eles terem uma expressão no olhar, capaz de dizer quase tudo. Sua alegre comunicação prossegue, encostando sua cabeça na gente, dando uma tremidinha com a crina. Valendo-se do lindo relincho, sela e completa suavemente o gesto de amizade pelo seu possuidor.

Lux, era dos Pampas, Rio Grande do Sul, muito acostumado com cavalos. Conhecia-os demais. Como eles eram bonitos. Carinhosos animais, apropriados para montaria que seu pai criava para negociar com os condutores de gado da região.

--Papai, continua valendo aquela idéia de que, se eu quiser ir para a cidade o senhor me deixa vender meus animais? – disse Lux.

-- E eu sou homem de ter duas palavras? Pega teus cavalinhos, vende e boa viagem, que Jesus te abençoe! – respondeu seu pai.

-- “Bá”, não precisa ficar triste, nem chorar, pois vou trabalhar para tu comprares o puro sangue, entendeste?

Lux descobrira em um jornal, que um “grupo de peso”, estava abrindo uma filial, no Rio de Janeiro e que o dono era proprietário da égua vencedora “Lovely Light”.

Pegou os seis mil reais, que seu pai conseguira com a venda dos pangarés que criara, comprou a passagem e embarcou para a cidade do Pão de Açúcar. Seu tio Fulgor, lhe recebera com prazer e o levara ao Jóquei para assistir a um sweepstake.

Lux achou fantástica a corrida de cavalo. Assim que terminou disse: -- tio. Quero comprar um cavalo de corrida. Você me ajuda a escolher?

-- Só se tu estiveres louco! A grana que tu tens, talvez dê para comprar um pangaré ou um perdedor. Já sei, Lux. Tem um bicho que dizem estar sendo preparado para a competição. Ainda não ganhou nenhuma corrida. O cavalo não é bom nem ruim, está sendo treinado. Vamos dar uma olhada?

Dessa forma, foi adquirido, por três mil reais o cavalo Faroleiro.

Lux foi trabalhar em uma importante indústria de equipamentos eletrônicos.

Falava tanto de seu cavalo, que todos da empresa nem perguntavam pela família e sim pelo Faroleiro.

O dono da empresa, outro gaúcho, contratara a sala de convenções de um hotel do centro da cidade para a reunião anual de vendas. Fazia questão de cumprimentar as gerências, os supervisores e vendedores.

O campeão de vendas, antes de receber o prêmio e os cumprimentos da direção, contava resumidamente como atingira seu objetivo, para que sua história fosse convertida em um case e publicada na revista mensal da organização.

--É com prazer que chamo para receber o prêmio de primeiro colocado, Faroleiro. Desculpe, Lux. A interação entre você o seu cavalo é tão marcante, que acaba por me confundir – disse muito entusiasmado o presidente.

-- Olá. Meu nome é Lux. Meu cavalo chama-se Faroleiro. Eu sou gaúcho, do interior, lá dos Pampas. O que eu preparei, foi uma estratégia, para ganhar honestamente uma importância que pudesse me retornar, o mais rápido possível o dinheiro investido em meu cavalo e com o excedente, montar um haras de puro sangue para papai.

A tática que usei, foi a de ser associado a cavalos 24 horas por dia, pois estes lembram cooperação, abastança, nobreza e vitória.

1 - para vender essa idéia, na empresa onde trabalho, contratei um cinzelador. Ele gravou em aço escovado o desenho do meu cavalo e a inscrição Faroleiro. Colei a arte nos dois lados da mala de modo que todos pudessem ver e, não resistindo, comentar.

2 - Passei a transformar meu cavalo em um boletim diário, mesmo correndo o risco de ganhar algum apelido. Eu precisava mesmo era me comunicar para identificar as oportunidades;

3 - Fui até a feira hippie e pedi a um artista para desenhar meu cavalo no mostrador do meu relógio e escrever o nome Faroleiro;

4 – Pedi a titia para fabricar 100 barras de chocolates com forma de cavalo e a inscrição, Faroleiro, para presentear as secretárias dos diretores e presidentes com os quais eu queria contato;

5 – Liguei para as secretárias em nome de Faroleiro, perguntando se haviam recebido o chocolate e se desejavam que enviasse grátis, a receita original do sul para aprenderem a fazer;

6 – entreguei pessoalmente as receitas e mostrei a foto de Faroleiro;

7 – preparei uma carta escrita por Faroleiro para as secretárias, solicitando uma reunião com o presidente;

8 – comecei a trafegar entre pessoas importantes. Não sabia que a amizade poderia dar tanto lucro.

9 -- Nasceu nas pessoas uma curiosidade. Houve uma confusão. Tem gente que me chama de Faroleiro, em vez de Lux. Eu não ligo. Digo até mais: quando eu contar para o Faroleiro, estaremos rindo e relinchando gostosamente.

-- Gostaria de entender uma coisa: nem todo o mundo gosta de cavalo. Não te arriscavas a ganhar um coice? – perguntou Runner, o presidente.

-- Fui fazendo meus contatos no Jóquei e montando meu banco de dados, que hoje em dia é cavalar. O universo é enorme. Tem gente que é até dona de banco.

-- Posso ver a carta que mandaste para as secretárias? – perguntou Runner.

-- Com prazer. O texto é:

Sou colega de trabalho de “Lovely Light” e gostaria de contar com seu concurso, pedindo-lhe a especial gentileza de marcar uma reunião de negócios entre meu dono e seu chefe.

Relincha agradecido,

Faroleiro.
Cocheira Lux 119

Dados do meu dono:

Lux
Telefone - 21 – 22XX-XXXX
E-mail - lux@faroleiro.com.br

Curioso, perguntou-lhe Runner: --quem são estes cavalos?

-- Um é cavalo e chama-se Faroleiro. Sua amiga é a égua Lovely Light, colega de trabalho.

-- Lovely Light é minha égua, como pode ser sua colega de trabalho? – disse o presidente.

-- Simples: eu trabalho para o seu dono. Faroleiro acende o farol todos os dias para ela pastar. Por tabela eles são colegas de trabalho.

Já estava há quatro anos, na empresa de porte, recebera algumas promoções. Faroleiro era mais um cavalo elegante. Não fora aprovado em nenhum páreo. Foi tão bonzinho. Ajudou a compor toda a história de Lux. Fora despachado para os Pampas para integrar o haras que prometera a seu pai. Ia aproveitar o feriadão para ir matar um pouco as saudades do sul.

Lux ganhara de presente de seu patrão, por ter ultrapassado uma meta de vendas, a égua campeã, Lovely Light, que tivera um lindo cavalinho de Faroleiro.

Chegando a casa, enquanto recebia muitos beijos de papai e mamãe, um grande barulho se ouvia!

Relinchos ininterruptos, seguiam a velocidade com que cavalgava, aquele que não tinha mais condições, de conter a vontade de sentir de perto o cheiro, o olhar e o carinho de seu dono. Em frente a Lux parara, agora mais calmo, esperando um afago, o amigo Faroleiro.


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